O maior accionista da Privado Holding, João Rendeiro, vai fazer valer os 14% que detém na sociedade para integrar o Conselho Consultivo que deverá esta terça-feira ser formalizado em Assembleia-geral (AG).
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O 14º ponto da Assembleia-geral de accionistas da Privado Holding, que decorre em Lisboa, prevê a formalização de um órgão - Conselho Consultivo -, que apesar de já existir informalmente, só hoje deverá ser formalizado.
Fontes que estão a participar no encontro disseram à agência Lusa que a formalização do conselho consultivo deverá ser aceite pelos accionistas, sendo que todos os investidores que detêm mais de 2% do capital da zona do Banco Privado Português (BPP) terão direito a estar representados naquele órgão.
A Assembleia-geral de accionistas da Privado Holding, dona do BPP, arrancou esta manhã em Lisboa, com um quórum de 55% do capital.
Os accionistas da Privado Holding deverão decidir o futuro da empresa, que poderá passar pela sua dissolução, já que a dona do BPP perdeu mais de metade do capital social com a insolvência do banco.
No ponto 13 da ordem de trabalhos da Assembleia-geral de accionistas (AG), é possível ler que «em face da perda de mais de metade do capital social [após o Banco de Portugal ter retirado a licença bancária ao BPP, vai ser deliberada], se necessário, a dissolução da sociedade, a redução do capital social para montante não inferior ao capital próprio da sociedade, a redução do capital social para montante não inferior ao capital próprio da sociedade ou realização de novas entradas pelos accionistas».
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