A Carris pode rescindir por mútuo acordo com 150 trabalhadores, se o plano de austeridade que a empresa apresentou for aprovado pelo Ministério das Finanças, disse fonte da transportadora.
«É uma das nossas propostas, mas que, a ser desenvolvida, será sempre uma rescisão por mútuo acordo e com o pagamento de indemnizações a quem optar por essa via. Não estamos a falar de despedimentos», explicou à Lusa Luís Vale, director de comunicação da empresa.
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Quanto aos cortes de cinco por cento da massa salarial, exigidos pelo Orçamento do Estado para 2011 para as empresas e organismos públicos, Luís Vale destacou que neste campo a Carris «decidiu cumprir as obrigações genéricas, como as outras entidades e as outras empresas», sem adiantar outros pormenores, escreve a Lusa.
«A proposta da Carris está ainda dependente da aprovação do ministério das Finanças e até pode não se verificar nestes moldes se for rejeitada», afirmou, salientando que a empresa «espera ter uma resposta em breve, porque as medidas terão de ser aplicadas a partir de Janeiro».
Apesar da obrigatoriedade de cortarem cinco por cento nas despesas com remunerações, as empresas públicas têm a liberdade de decidir onde vão exactamente cortar, mas esta decisão tem de ser ratificada pelo ministro das Finanças.
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