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CDS quer pôr sociais-democratas à prova quanto às PPP

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PSD anunciou que não vota a favor das propostas de alteração ao Orçamento

[Notícia actualizada às 11h55]

O PSD anunciou esta terça-feira que não vai votar a favor das propostas de alteração da restante oposição ao Orçamento do Estado para o próximo ano. O CDS-PP respondeu, dizendo que vai pôr os laranjas à prova, sobretudo quanto à constituição de novas parcerias público-privadas.

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«Vamos aqui discutir uma proposta do CDS-PP que visa a proibição de constituição de novas Parcerias Público-Privadas, o que até estava no acordo do PSD com o PS. Por isso não acreditamos [que o PSD vote contra] e vamos pôr isto à prova ainda esta tarde», disse o deputado Pedro Mota Soares.

«A primeira responsabilidade [pela situação do país] é do Governo», «totalmente incapaz de controlar a despesa».

E, mesmo o aumento da receita fiscal, «que o secretário de Estado trouxe aqui de forma tão ufana», «só acontece devido ao aumento do IVA».

Mas, acrescentou, «o segundo responsável é o PSD», que acusou de «incoerência» por «fazer um acordo com o Governo para a aprovação e depois dizer que estão contra».

Não ao TGV, 3ª travessia e Aeroporto em 2011

O CDS-PP quer ainda suspender durante o ano de 2011 o troço do TGV entre Lisboa e Poceirão, a terceira travessia do Tejo e o novo Aeroporto internacional.

«O Estado deveria focar-se em reduzir a sua dívida», disse a deputada do CDS-PP Assunção Cristas. «O Governo tem de justificar aturadamente as grandes obras que se propõe fazer».

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A deputada adiantou assim que uma proposta apresentada pelo CDS-PP visa «suspender durante o ano de 2011» aqueles três grandes investimentos.

E insitiu que o Governo deve ter um prazo de três meses para proceder a uma análise das grandes obras, ver o custo-benefício e adequá-las ao actual momento da economia portuguesa, nomeadamente à sua capacidade de se financiar.

«Veremos esta tarde quem vai ou não acompanhar estas propostas do CDS-PP», disse Assunção Cristas, numa referência ao PSD, que incluiu no acordo com o Governo para viabilizar o Orçamento a suspensão e reanálise das grandes obras.

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