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China quer entrar no capital da EDP e do BCP

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Por enquanto ainda não está nenhum acordo fechado. Já o maior banco chinês está em negociações com o BCP para comprar 10% do capital do maior banco privado português

A China manifestou interesse de entrar no capital da eléctrica EDP, não estando ainda, no entanto, nenhum acordo fechado para o efeito, disseram à Lusa fontes próximas das negociações entre os dois países.

A informação surge um dia depois de ser noticiado que o maior banco da China está em negociações para comprar 10% no BCP.

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Esta manhã foi assinado um memorando de entendimento entre Industrial and Commercial Bank of China e o BCP, para utilização preferencial recíproca das redes em diferentes áreas de negócio e cooperação a vários níveis, como revelou a instituição liderada por Carlos Santos Ferreira em comunicado.

Já sobre a EDP, «a China tem manifestado o interesse em entrar no capital da eléctrica portuguesa», disse à Lusa fonte próxima das negociações, sem adiantar, no entanto, nem percentagens de capital nem datas.

A EDP e a empresa chinesa «China Power Holding International» (CPI) assinam este domingo, no segundo dia e último dia da visita do presidente chinês a Portugal, um acordo de cooperação nas novas energias e cooperação entre empresas, para apoios mútuos nos projectos na Ásia, Europa, África e Brasil.

O presidente da EDP, António Mexia esclareceu à Lusa que o protocolo assinado hoje entre as duas eléctricas prevê «a eventual entrada, enquanto acionista de referência, no capital da EDP».

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«A entrada [no capital] faz-se através do mercado», disse ainda António Mexia, afirmando que a CPI, até agora, só manifestou intenção.

«O que está a aqui em causa para virem a ser sócios de referência é ter o mínimo de 2%», explicou António Mexia, citado pela TSF.

O presidente chinês, Hu Jintao, que termina este domingo a sua viagem de dois dias a Lisboa, assina acordos a nível institucional e empresarial com o primeiro-ministro, José Sócrates.

Hu Jintao quer duplicar comércio com Portugal nos próximos cinco anos e aproveitar a posição priveligiada de Portugal como porta de entrada na União Europeia.

[Notícia actualizada às 14h com declarações]

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