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«É mentira que construção ande de braço dado com Governo». Concorda?

Sector está vulnerável à falta de planeamento, sustentam maiores construtoras. E o leitor? Considera que o sector e o poder político tendem a associar-se?

A construção «não anda de braço dado com o poder político», garante o presidente da Soares da Costa.

E o leitor? Considera que o sector e o poder político tendem a associar-se?

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«Se isso fosse verdade, não estaríamos nesta condições e com as dificuldades que temos. Do passado não falo. Hoje, isso não corresponde à realidade», afirmou, Pedro Almeida Gonçalves, que se encontrava na apresentação do estudo «European Powers of Construction 2009» da Deloitte.

Receitas das construtoras portuguesas sobem 37% em 2009

Aliás, de acordo com o mesmo e também do presidente da Mota-Engil, António Mota, o sector tem estado sujeito e vulnerável à falta de planeamento. Os responsáveis de duas das maiores construtoras do país queixam-se das alterações que são feitas constantemente nos projectos. «Mais importante do que haver obras ou não é que as decisões que sejam tomadas sejam duradouras e estáveis. Estamos permanentemente em zig-zag e, nalguns casos, só serve para adiar uma decisão meramente política», comentou Pedro Gonçalves. Já António Mota sustenta que o sector «não precisa de apoios, mas de trabalho e planeamento».

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2010 ainda não será ano de viragem

Para 2010, o sector está optimista caso caso se confirmarem os projectos que estão programados, nomeadamente as novas estradas, que podem gerar «uma forte criação de emprego no sector», sustenta o presidente da Mota-Engil, António Mota. No entanto, o optimismo tem limites uma vez que ainda não será um ano de viragem do mercado interno da construção. Uma opinião partilhada pelo presidente da Soares da Costa. Ambos acreditam ainda que cenário oposto ¿ projectos não se confirmaram - terá consequências graves para o emprego.

Para a Deloitte, no futuro há quatro desafios para a sustentabilidade e rentabilidade do sector: a gestão operacional, a racionalização de custos, o foco na produtividade e a integração em concessões e parcerias público-privadas.

Dê a sua opinião sobre a alegada promiscuidade entre poder político e sector da construção na caixa de comentários

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