A Portojóia - Feira Internacional de Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, abre na quarta-feira na Exponor, em Matosinhos, envolta em grandes medidas de segurança, ao ponto de ser «o lugar mais bem guardado, pelo menos, do Porto», assegurou à Lusa a directora do certame.
«Não posso avançar muito, mas estão a ser tomadas todas as medidas para salvaguardar todas as questões de segurança, através do efectivo da PSP, de polícia à paisana, articulada com a nossa segurança privada e ainda com um sistema de videovigilância, num investimento próximo de 100 mil euros», avançou hoje à Lusa a directora da Portojóia, Amélia Monteiro.
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Em declarações à Lusa, Amélia Monteiro adiantou que não houve poupança na hora de «criar um clima de total segurança para se fazerem negócios», escusando-se a adiantar o número de efectivos envolvidos na segurança do certame, que se realiza até domingo.
«A visita à feira permite criar momentos de negócio em total segurança», declarou, referindo que «vão estar expostos milhões de euros e é preciso acautelar todas as situações para que nada aconteça».
A 22ª. Feira Internacional de Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria vai reunir cerca de 170 expositores, dos quais 13 são internacionais, e são esperados pelo menos 13 mil visitantes, o mesmo número da edição anterior, realçando que «esta é a grande feira do ouro, num momento importante, porque é altura de fazer as compras para a época de Natal».
A fabricação de joalharia, ourivesaria e artigos similares foi responsável, em 2010, por um volume de negócios de 160 milhões de euros. O sector envolve 931 empresas, das quais mais de 95% têm menos de dez trabalhadores, estando concentradas na região norte.
Nos mercados internacionais, o ouro fixou um máximo histórico nos 1.895 dólares, antes de recuar cerca de 100 dólares devido à necessidade dos investidores venderem as suas posições para cobrirem as perdas no mercado de capitais.
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