O Banco Espírito Santo do Oriente (Besor), do grupo BES, fechou 2009 com um resultado líquido positivo de 27,85 milhões de patacas (cerca de 2,53 milhões de euros), mais 65 por cento do que no ano anterior.
Numa nota à imprensa da Comissão Executiva do Besor é salientado que o resultado financeiro do banco atingiu o montante de 40,21 milhões de patacas (3,65 milhões de euros), uma quebra de 2,1% explicada, nomeadamente, com a diminuição da «carteira de crédito em cerca de 8,53% relativamente a 2008».
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Esta diminuição, explica o banco, é decorrente de uma «maior filtragem de risco de crédito em novas operações, mantendo, não obstante, o apoio financeiro a empresas locais e a projectos de infra-estruturas de interesse estratégico para Macau».
No âmbito da operação de 2009, escreve a Lusa, o Besor salienta ainda o crescimento em 84,5% das comissões/serviços prestados e de 96% da captação de depósitos de clientes, bem como a melhoria de outros indicadores de actividade como a eficiência operativa medida pelo rácio «cost to income» que atingiu 30,3% em Dezembro do ano passado.
Para o futuro, o Besor, que tem licença plena de operação em Macau, mas opera essencialmente na banca de empresas, «continua a assumir como objectivos, apoiar os clientes do grupo BES na sua actividade empresarial desenvolvida no sudeste asiático, bem como potenciar sinergias de negócio entre as áreas financeira e não financeira» do mesmo grupo.
Por outro lado, pretende ainda evidenciar Macau como a «plataforma» e como o «espaço privilegiado de articulação» entre a China e os países de língua portuguesa, o plano de desenvolvimento e reforma da região do delta do rio das Pérolas e o quadro do acordo entre Macau e a China (CEPA) no âmbito das perspectivas de cooperação económico-financeira a desenvolver no futuro.
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