Já fez LIKE no TVI Notícias?

Portugueses arrastam hotéis para quebra de 1,5 % nas dormidas

Relacionados

Procura de hotéis pelos residentes caiu 9,3 por cento

As dormidas nos estabelecimentos hoteleiros portugueses registaram uma queda de 1,5 por cento em janeiro, face ao mesmo mês do ano passado, porque a procura de hotéis pelos residentes caiu 9,3 por cento, refere esta terça-feira o INE.

No primeiro mês do ano, o Instituto Nacional de Estatística (INE) registou 1,6 milhões de dormidas, um decréscimo homólogo de 1,5 por cento, correspondentes a 650,4 mil hóspedes (menos 4,3 por cento) do que no mês homólogo do ano anterior.

PUB

Para esta diminuição, salienta o INE, contribuíram «apenas» os residentes (cujas dormidas caíram 9,3 por cento naquele período) já que os não residentes registaram um aumento de 3,7 por cento.

Os contributos mais positivos vieram dos turistas do Brasil (mais 13,9 por cento), Alemanha (mais 7,9 por cento), França (mais 5,8 por cento) e Reino Unido (mais 5,6 por cento), enquanto os mercados italiano, espanhol e irlandês tiveram os resultados menos favoráveis, com destaque para os turistas oriundos de Itália (menos 22,8 por cento).

Os proveitos do setor (72,5 milhões de euros em janeiro) mantiveram a tendência de evolução negativa dos dois meses anteriores, com reduções homólogas de 3,3 por cento para os proveitos totais e de 1,2 por cento para os de aposento (48,1 milhões de euros).

Os apartamentos turísticos e as pousadas assinalaram resultados desfavoráveis face a janeiro de 2011 (menos 17,3 por cento e menos 9,8 por cento de dormidas, respetivamente) mas, pela positiva, destacaram-se os aldeamentos turísticos, que apresentaram pelo terceiro mês consecutivo o maior crescimento homólogo (mais 27,6 por cento em janeiro).

Seguiram-se os hotéis (mais 3,7 por cento), com o contributo de todas as categorias (em particular dos hotéis de 5 estrelas) à exceção das unidades de 3 estrelas (menos 1,8 por cento).

O Algarve e a Madeira foram as únicas regiões a aumentar a sua rentabilidade média, enquanto as restantes regiões viram este indicador reduzir-se, com maior expressão no Alentejo (menos 16,2 por cento) e no Centro (menos 12,6 por cento).

PUB

Relacionados

Últimas