A comissão de trabalhadores da rádio televisão portuguesa quer ter os mesmos privilégios que têm os trabalhadores das empresas públicas TAP e CGD.
O Governo abriu uma excepção a estas empresas, após o pedido das respectivas administrações à tutela, isentando assim os trabalhadores das mesmas da redução salarial acordada no Orçamento de Estado de 2012.
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Miguel Relvas, explicou, na altura, ao país que não se tratava de uma exceção, mas de uma «adaptação», justificando que estas empresas se encontram em concorrência e em fase de privatização.
Os trabalhadores da estação pública, a quem é aplicado o Acordo de Empresa, rejeitam a justificação do ministro alegando que a medida também se aplicará à RTP.
Dizem ainda que a tabela salarial da rádio televisão portuguesa começa nos 690 euros e acaba nos 4596 euros, ou seja, salários inferiores aos auferidos pela maioria dos trabalhadores da TAP e do banco público. A comissão dos trabalhadores da estação de televisão acrescentam que têm sido aumentados abaixo do valor real da inflação, ao contrário dos restantes funcionários públicos que foram aumentados em 2,9%.
Os funcionários da RTP deram um «ultimato» à administração da empresa para esta requerer ao Ministério das Finanças, com a maior brevidade possível, um tratamento igual do da TAP e CGD.
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