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TAP: privatização pode avançar «em breve»

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Presidente executivo da empresa diz que só ainda não foi possível concretizar privatização devido aos «sistemáticos problemas que a indústria da aviação tem vivido»

[Notícia actualizada às 10h15]

O presidente executivo da TAP, que esta semana completou 10 anos à frente da companhia aérea portuguesa, considera que o processo de privatização da transportadora poderá estar para breve.

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«De acordo com as condições de mercado e as orientações do accionista, penso que o processo [de privatização] poderá ser desencadeado em breve», afirmou Fernando Pinto, por escrito, em resposta às questões colocadas pela agência Lusa.

O presidente executivo da TAP disse que só ainda não foi possível concretizar a privatização da empresa, «devido

devido aos sistemáticos problemas que a indústria [da aviação] tem vivido».

Mas este é um objectivo que «continua a estar na ordem do dia, em especial porque estando o Estado, por legislação comunitária, impedido há mais de uma década de apoiar financeiramente a companhia de bandeira, ela não tem outra forma de ser capitalizada».

Desde que chegou à TAP, Fernando Pinto sentiu «a necessidade da capitalização da empresa», uma situação que o gestor diz que se resolve com a privatização.

Em tempo de crise, o presidente executivo da TAP aponta a aposta nos mercados com «maior potencial de crescimento», como África, Brasil e Leste da Europa, como a forma de «compensar as dificuldades existentes noutros mercados». Aliás, doi terços das receitas da TAP já são «obtidas nos diferentes mercados onde opera».

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Sindicato teme que anúncio seja feito hoje

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Transportes teme que Fernando Pinto anuncie a privatização da TAP, numa reunião convocada com todos os sindicatos para hoje, às 11:00.

«Os sindicatos vão hoje reunir com Fernando Pinto, que convocou uma reunião para cerca das 11:00 mas não disse qual era a agenda», confirmou à mesma agência Vítor Mesquita, do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Transportes.

Um encontro que «poderá ser para anunciar a decisão de privatizar a TAP». E esse cenário, diz o sindicalista, «é terrível».

Seria «um crime de lesa-pátria», já que «uma empresa bandeira ser privatizada no quadro actual da aviação civil tem mais possibilidade de desaparecer do que de evoluir».

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