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Tóquio: empresas europeias evacuam funcionários

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Milhares rumam ao sul ou deixam o país

Algumas grandes empresas europeias, como a Ikea e a H&M estão a ajudar os seus funcionários no Japão a abandonarem a capital nipónica, rumo ao sul do país, para se afastarem da rota da nuvem radioactiva que paira sobre a cidade de Tóquio, num altura em que se teme a qualquer momento um acidente nuclear na central de Fukushima.

O comissário europeu da Energia dá o pior como iminente, devendo ocorrer «nas próximas horas» e, por isso mesmo, as empresas não querem arriscar, ainda que Tóquio continue a ser considerada uma cidade «segura» pelas autoridades japonesas, escreve a «Industry Week».

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O pânico começa a instalar-se na capital. Milhares enchem os comboios que saem da cidade e os aeroportos começam a registar uma afluência anormalmente elevada, de pessoas que querem mesmo abandonar o país. Os residentes da cidade estão também a correr aos supermercados para se abastecerem de bens essenciais, temendo ficar presos em casa por causa da radiação. A procura por mascaras também está a disparar.

No caso da Ikea, que tem cerca de dois mil funcionários naquele país, a empresa oferece ajuda ao pessoal para se deslocar para o sul do Japão. Os trabalhadores estrangeiros (cerca de 90) receberam luz verde para abandonar o país.

A cadeia de lojas de vestuário H&M, que também emprega 900 pessoas em território nipónico, decidiu fechar as nove lojas que tem em Tóquio e Yokohama e aconselha também os funcionários a deslocarem-se para sul.

A estas junta-se, por exemplo a Atlas Copco, de equipamentos industriais. A empresa sueca, com cerca de 200 trabalhadores no Japão, também ofereceu ajuda a quem quiser abandonar Tóquio para ir para Osaka ou Nagoya.

As transportadoras aéreas Airlines Finnair e a SAS anunciaram igualmente medidas para proteger o seu pessoal e pararam de sobrevoar a capital.

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