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Vivo mais que duplicou valor desde oferta da Telefónica

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Zeinal Bava diz que se accionistas recusarem oferta terão oportunidade de obter maiores ganhos no futuro

As acções da Vivo valorizaram 108% desde que a Telefónica apresentou a proposta de compra da posição detida pela PT na operadora, tendo o valor de mercado da Vivo subido 6,1 mil milhões de euros.

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Na sessão que antecedeu o anúncio da proposta da Telefónica pela posição detida pela Portugal Telecom (PT) na operadora móvel brasileira Vivo, há pouco mais de um mês, a cotação da Vivo estava nos 43,5 reais por acção (19,7 euros), mas, hoje, os papéis da empresa brasileira negociavam nos 90,5 reais (41 euros).

Esta subida, que impulsiona os títulos da Vivo para o valor mais elevado desde Agosto de 2001 (quase nove anos), traduziu-se num aumento da capitalização bolsista da Vivo de 5,65 mil milhões de euros para os actuais 11,75 mil milhões de euros.

Logo, a operadora brasileira já ganhou em bolsa, 6,1 mil milhões de euros, ou seja, praticamente o valor (6,5 mil milhões de euros) que a Telefónica está a oferecer à PT pelo controlo accionista da Vivo.

PT continuará a criar valor

O presidente da PT, Zeinal Bava, afirmou esta quinta-feira que, se os accionistas recusarem a oferta da Telefónica pela Vivo, terão oportunidade de obter maiores ganhos no futuro, graças à exposição ao mercado brasileiro.

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«A PT continuará a criar valor através da alavancagem da operação brasileira e da exposição futura à Vivo», garantiu Bava aos investidores, citado pela Lusa, numa conferência fechada a institucionais promovida pelo Banco Santander.

Na véspera, o presidente da Telefónica, César Alierta, apelou aos accionistas da PT para «votarem a favor» da proposta apresentada, depois de já ter dito publicamente não ter «nenhuma dúvida» de que a Assembleia Geral de accionistas da PT aceitará a oferta de 6,5 mil milhões de euros feita pela participação na Vivo.

A PT convocou uma Assembleia-geral de accionistas para dia 30 de Junho para decidir sobre a proposta da Telefónica de compra da sua participação na brasileira Vivo.

A operadora portuguesa e a Telefónica detêm em 50% cada uma a holding Brasilcel, que controla 60% da operadora móvel brasileira Vivo.

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