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Vulcão: turistas retidos compensaram os que deviam ter vindo

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O vulcão islandês que causou vários dias de caos no espaço aéreo europeu e que impediu a chegada de milhares de turistas a Portugal, reteve também muitos dos que eram suposto ter partido mais cedo. E, de acordo com a Associação da Hotelaria de Portugal, uma coisa acabou por compensar a outra.

Os turistas que ficaram retidos em Portugal para além do esperado acabaram por prolongar as suas estadas nos hotéis e por isso mesmo, as novas reservas de passageiros impedidos de viajar, compensou a quebra da chegada de novos turistas.

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«Até agora o que os hotéis têm perdido de turistas tem sido compensado com novas entradas ou estadias que se prolongam sem isso estar programado», afirmou à lusa Rui Cupido, presidente daquela associação.

Desde sexta-feira que os hotéis têm reportado à associação cancelamentos de reservas, mas que têm sido compensados pelos prolongamentos de estadas e pelas novas reservas que são feitas pelas próprias companhias aéreas para passageiros que se encontram impedidos de viajar para destinos cujo espaço aéreo se encontra encerrado.

Quedas chegam aos 30% nas regiões autónomas

Lisboa foi a região do país na qual os hotéis registaram «melhor equilíbrio» entre cancelamentos e prolongamentos de estadas e novas reservas.

«Este equilíbrio tende a desvanecer-se numa distribuição radial à medida que nos afastamos de Lisboa cidade para localidades vizinhas, ganhando peso os cancelamentos sobre novas reservas», adiantou.

No Algarve registaram-se subidas de ocupação durante o passado fim-de-semana, segundo dados da associação, mas durante a semana estão a ser registadas quebras da ordem dos 15%.

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No Alentejo, a percentagem de cancelamentos de reservas indicada pelas unidades hoteleiras é da ordem dos 10%.

Tal como em Lisboa, na região Norte verifica-se uma tendência para o equilíbrio entre os cancelamentos e os prolongamentos de estadas e de novas reservas, a par do adiamento de grupos para o mês de Maio.

Nos arquipélagos da Madeira e dos Açores, os hotéis reportaram à associação um impacto negativo de 20 a 30% nas taxas de ocupação devido, diz a associação, a um «elevado número» de cancelamentos.

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