O deputado social-democrata Miguel Frasquilho defende que o seu partido deve viabilizar o Orçamento do Estado para 2011, para evitar que o país entre em «calamidade financeira».
O aval do PSD, diz, depende da transparência e capacidade de diálogo do Governo. Se essa condição se verificar, o PSD pode, «como em Maio, e em nome de Portugal, viabilizar o OE¿2011 ¿ e assim contribuir para evitar um abismo financeiro, económico e social», escreve num artigo publicado no semanário «Sol».
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Frasquilho não faz qualquer referência à exigência que os laranjas têm repetido até à exaustão, de que não haja aumento de impostos no OE2011.
O ex-secretário de Estado de Manuela Ferreira Leite escreve que, se o Orçamento não for aprovado, «o inegável definhamento que há cerca de uma década se sente na economia portuguesa, transformar-se-ia numa calamidade financeira, económica e social de consequências imprevisíveis».
Frasquilho recorda que o Presidente da República não pode convocar novas eleições tão cedo e considera que a situação política que decorreria da inexistência de um Orçamento e da possível demissão do Governo, que se estenderia até Maio, levaria o país a uma situação em que «nem o FMI valeria a Portugal», porque o Fundo só «entra num país com estabilidade política».
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