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OE2011: Cavaco pede acordo mais rápido possível

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Presidente da República «confia» no «sentido de responsabilidade» do Governo e do PSD

O Presidente da República pediu, esta sexta-feira à noite, após a reunião do Conselho de Estado, que Governo e PSD cheguem a acordo o mais rapidamente possível em relação ao Orçamento de Estado para 2011, pedindo «sentido de responsabilidade» a ambos.

Esta declaração foi feita minutos depois de terem chegado informações segundo as quais Teixeira dos Santos e Eduardo Catroga chegaram a acordo. Já o PSD, pela voz de Miguel Relvas, negou qualquer entendimento final.

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«Os conselheiros de Estado pronunciaram-se no sentido de o Governo e os partidos com assento parlamentar realizarem um esforço adicional para chegar a um compromisso tão rapidamente quanto possível e antes de quarta-feira [dia da votação]», afirmou aos jornalistas.

Cavaco Silva revelou que, esta sexta-feira, tanto o Governo como o PSD demonstraram «abertura» para um acordo e recordou que o Executivo «não dispõe de maioria», pelo que «deve procurar os entendimentos necessários», enquanto aos partidos da oposição exigiu «abertura para um compromisso».

«Tenho obrigação de voltar a dizer que a actual situação financeira é muito grave e não se compadece com atitudes que levem a uma crise política (...) Ninguém se pode demitir das suas responsabilidades e eu confio no sentido de responsabilidade do Governo e da oposição», avisou.

Recordando que, enquanto chefe de Estado, já não pode dissolver a Assembleia da República e convocar eleições, Cavaco frisou ser «fundamental» aprovar o orçamento «para a obtenção de empréstimos externos do Estado, das instituições bancárias e de outros agentes económicos».

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«A nossa economia não consegue funcionar sem recurso ao crédito externo. (...) Se não for aprovado, haverá uma drástica redução na concessão de crédito, que provocará uma contracção da economia e um agravamento ainda maior do desemprego», avisou.

O Presidente da República confirmou que tem estado em «contacto permanente» com o Governo e os «dirigentes partidários».

«Espero convictamente que se chegue a um entendimento», concluiu.

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