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Passos admite: défice fica nos 5,2% em 2012

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Governo terá de renegoceiar com a troika ou impor mais medidas de austeridade

O primeiro-ministro admitiu que o défice ficará nos 5,2% no próximo ano, acima da meta de 4,5% do PIB prevista pela troika, revela a edição desta sexta-feira do «Sol».

O jornal cita fonte presente na reunião do Conselho Nacional do PSD, onde Pedro Passos Coelho reconheceu que o mais recente desvio orçamental obriga a um défice orçamental de 4,5% previstos no Orçamento do Estado de 2012 para 5% a 5,2% do PIB, se não forem introduzidas medidas de austeridade.

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A prejudicar as contas públicas estão dois factores: os novos encargos com os hospitais-empresa e a transferência dos fundos de pensões da banca. Medidas que impõem um desvio orçamental, avaliado entre 850 milhões e 1,2 mil milhões de euros, que será inscrito no Orçamento Rectificativo.

Os pagamentos feitos aos hospitais-empresa terão de ficar na órbita da consolidação orçamental, por imposição da troika.

Além disso, o Estado terá de se responsabilizar pelas pensões dos bancários, depois do fundo ter passado para as mãos da Segurança Social. Uma «factura» de 500 a 600 milhões de euros, que o Executivo terá de pagar todos os anos. Serão abrangidos por esta medida cerca de 27 mil pensionistas.

Perante este cenário, podem vir a caminho mais medidas de austeridade. A alternativa é apenas uma: Passos Coelho pedir a flexibilização das metas do défice à troika.

Ainda esta semana, o chefe da missão do FMI a Portugal, Poul Thomsen, admitiu esta segunda hipótese, mas apenas no caso da crise na Zona Euro se agravar.

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