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FMI admite rever metas de défice para Portugal

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Deterioração do cenário económico ou financeiro europeu obriga a manter «mente aberta»

O Fundo Monetário Internacional (FMI) admite que as metas de défice para Portugal podem ser revistas em caso de uma recessão económica mais profunda do que o previsto na Europa.

O representante do FMI na troika que está a acompanhar o programa de ajustamento da economia portuguesa, Poul Thomsen, defende que, num cenário mais negro, temos de «manter uma mente aberta».

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O técnico esteve numa conference call com jornalistas portugueses esta quarta-feira à tarde e diz que «se o programa do orçamento for implementado tal como está previsto mas houver ventos contrários da Europa, teremos de manter a mente aberta sobre se teremos de adaptar» o programa. Nesse caso, acrescenta, as metas orçamentais podem ser flexibilizadas.

No geral, Poul Thomsen considera que as medidas do programa estão a ser aplicadas a bom ritmo e acredita que as metas de 2012 poderão ser cumpridas e que o país deverá conseguir regressar aos mercados em 2013. Mas nem tudo depende de Portugal e o contexto europeu pode trocar-nos as voltas. Os riscos associados a uma deterioração da situação económica ou financeira na Europa foram os mais sublinhados pelo responsável.

Poul Thomsen disse ainda que o Governo deve poupar o dinheiro que sobrar dos fundos de pensões da banca transferidos para a Segurança Social para os imprevistos que surgirem em 2012 e disse que poderá vir a ser necessário fazer despedimentos na função pública a médio prazo

Sobre a proposta relativa à meia hora extra de trabalho por dia, o FMI diz que não chega para compensar a desistência do corte da TSU.

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