O contrato entre o Estado portugues e o consórcio vencedor da TAP vai ser já assinado na próxima semana, no dia 24, quarta-feira, às 15:00. O anúncio foi feito pelo ministro da Economia, Pires de Lima, durante a viagem que está a fazer à Bulgária, com o Presidente da República e empresários portugueses.
"Isto vem confirmar a celeridade deste processo, como espero que permita terminar com este clima de insinuações muito desagradável por alguns partidos da oposição"
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Hoje, o ministro da Economia, quando confrontado sobre o assunto pelos jornalistas que acompanham a comitiva presidencial na visita de Estado, assegurou que o processo foi transparente.
"Não se trata de informação privilegiada, trata-se de informação que é normal que tenha um PR. Como sabe, o Tribunal de Contas deu nota ontem mesmo que todo este processo do ponto de vista metodológico e de informação foi um processo que decorreu de acordo com as melhores regras da transparência", começou por defender.
Depois, classificou as críticas da oposição - para além dos socialistas, BE e PCP classificaram de "insulto" e "chocante" as declarações de Cavaco Silva - como um "gesto desesperado, suspeitas desesperadas e completamente infundadas".
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Recusando responder "em detalhe" sobre os planos da Gateway para a TAP ( a TVI divulgou a proposta), Pires de Lima quis reforçar, no entanto, que o país sabe tudo o que deve saber sobre o negócio:
"É absolutamente transparente, não há nada, absolutamente nada a esconder. O caderno de engarnos foi apresentado e publicado no seu devido tempo. É um negócio importante para a TAP e para a economia portuguesa. Esta privatização era desejável"
A privatização da TAP, recorde-se, foi ganha por David Neelman, que fica com 61% da empresa. O negócio pode chegar aos 488 milhões de euros, dependendo da performance da companhia aérea durante este ano.
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"Há potencial enorme, em múltiplas e distintas áreas, começando no agroalimentar, na construção, na engenharias, nas tecnologias, nas máquinas e equipamento. Creio que com os contactos bilaterais, (...) estaremos em condições de ultrapassar a meta de 100 milhões de euros de exportações para a Bulgária num prazo muito curto, de dois anos", balizou.
Pires de Lima frisou que "não faz sentido" que a Bulgária, um país estável, que faz parte da União Europeia, esteja no 48º lugar no ranking das exportações nacionais.
Deixou, por isso, expresso o desejo de que "é importante que continuemos a trablahar e que exportações possam valer pelo menos o dobro 200 milhões de euros até 2020".
Das oportunidades oportunidade de investimento da Bulgária para as empresas portuguesas, o ministro destacou dois setores: as infraestruturas e a engenharia.
Já o Presidente da República, durante o seu discurso no Fórum Empresarial, quis passar aos búlgaros a mensagem da recuperação económica em Portugal, dizendo que "os resultados falam por si".
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