O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Faria de Oliveira, considerou esta quinta-feira essencial haver estabilidade política no actual momento de crise, sublinhando que a viabilização do Orçamento do Estado para 2011 seria «condição necessária».
«Eu penso que estabilidade política e governabilidade são essenciais particularmente em momento de crise, mas obviamente não me vou pronunciar politicamente, a não ser em termos de que, para o país, seria desejável uma solução que se traduzisse numa estabilidade política reforçada», afirmou Faria de Oliveira quando questionado sobre um acordo partidário para ultrapassar a actual situação, informa a Lusa.
PUB
O líder da CGD sublinhou ainda que a viabilização da proposta do Orçamento do Estado seria um «primeiro passo para enfrentar os desafios que o futuro apresenta», tratando-se, assim, de uma «condição necessária para sair da crise por que estamos a passar».
Como soluções, Faria de Oliveira sugeriu três hipóteses: «coligação alargada (que) prometeria maior estabilidade política, um acordo a médio prazo para resolver os problemas estruturais e, como solução menor, um acordo para este período 2011-2013, onde estamos sujeitos a grande pressão para o saneamento das finanças públicas e onde precisamos de assegurar coesão social».
Faria de Oliveira apontou ainda como principais problemas o crescimento económico e a sustentabilidade das finanças públicas, admitindo, contudo, que o crescimento é o factor com que está mais preocupado.
PUB