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Sócrates: empresas e empregos dependem da rapidez do Governo

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Este não é o momento para ficar parado, defende primeiro-ministro

Empresas e trabalhadores de todo o país, afectados pela crise económico-financeira global, dependem da rapidez da acção do Governo na resposta aos seus «legítimos anseios» de auxílio, afirmou este sábado o primeiro-ministro, José Sócrates, adianta a agência Lusa.

Sócrates falava na apresentação dos concursos públicos para obras em 75 escolas, na segunda fase Programa de Modernização do Parque Escolar, que, no âmbito das medidas públicas de resposta à crise, foi acelerado e alargado em relação ao inicialmente previsto, contemplando agora um investimento de aproximadamente a 2,45 mil milhões de euros até 2011.

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«Este não é o momento para o Estado ficar parado ou baixar os braços, é momento para agir, responder aos anseios dos que legitimamente se viram para o Estado na esperança de que possa dar uma ajuda, um contributo, uma resposta, para diminuir as consequências da crise financeira e económica», afirmou o chefe do Governo, na cerimónia que decorreu na Escola Secundária D. João de Castro, em Lisboa, uma das primeiras infra-estruturas concluídas ao abrigo do Programa, iniciado em 2007.

«Aqui estamos a dar mais oportunidades às empresas e portugueses»

«O dever de uma liderança, de um Governo é não apenas descrever o problema, é fazer alguma coisa para responder ao problema, e aqui estamos a dar mais oportunidades às empresas e portugueses de trabalhar investindo no seu futuro, para requalificar as nossas escolas», adiantou.

Sócrates afirmou que «a actividade de muitos portugueses e empresas» dependem do que o Governo «consiga fazer rápido», não só em seu benefício, «mas também do futuro do país».

«Nunca houve um momento na minha vida ou na dos que estão aqui presentes em que ao mesmo tempo o Japão, os Estados Unidos, a Europa, a Rússia e de certa forma a economia global estivesse toda ela em recessão. É um momento único, uma daquelas crises que se vive uma vez na vida, uma vez de 100 em 100 anos», afirmou o primeiro-ministro.

A actual situação, adiantou, «impõe a todos os Estados a ideia de urgência» e o «problema para as pessoas coloca-se» sobretudo no ano em curso e no próximo.

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