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A CGTP repudiou esta sexta-feira a decisão do Governo de privatizar a TAP, classificando a venda ao consórcio Gateway um “negócio ruinoso”, uma vez que o montante envolvido “não é mais do que uma gorjeta” para o Estado português.
“A proposta de 10 milhões de euros oferecida pelo grupo ao Estado português não é mais do que uma gorjeta para uma empresa como a TAP que vale milhares de milhões de euros e que tem um prestígio reconhecido em todo o mundo face à qualidade do serviço que presta e à forma como se relaciona com as nossas comunidades”, disse o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, à agência Lusa.
“É uma decisão que a CGTP repudia e tudo fará para combater este anúncio de privatização”, prometeu Arménio Carlos que acusa o Governo de “obsessão ideológica”.
Arménio Carlos acentuou que “este processo da TAP não está encerrado”, na medida em que “vai ter de continuar durante vários meses”.
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“E tal como em situações anteriores, em que os trabalhadores rejeitaram por duas vezes hipóteses idênticas de privatização, estamos convictos - com a aproximação das eleições - que esse aumento de contestação irá verificar-se e serão criadas as condições para travar este processo que consideramos ruinoso para o país”, sublinhou o sindicalista.
De acordo com o Governo, a proposta da Gateway era a melhor proposta no que respeita à contribuição para o reforço da capacidade económico-financeira do grupo TAP, ao projeto estratégico e ao valor global apresentado para a aquisição de ações, critérios de avaliação previstos no caderno de encargos.
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