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UGT: «Governo aumenta idade da reforma unilateralmente»

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«Vai haver alguma poupança à custa das pessoas receberem menos», denuncia João Proença

O secretário-geral da UGT acusa o Governo de ter aumentado a idade de reforma unilateralmente e de pretender fazer alguma poupança à custa da redução das prestações sociais.

«O Governo aumentou a idade de reforma unilateralmente, ao impedir que os trabalhadores com longas carreiras contributivas possam reformar-se antes dos 65 anos», disse João Proença aos jornalistas, no final de uma reunião de cerca de duas horas com o ministro da Solidariedade.

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O sindicalista lembrou os casos de trabalhadores com 46 anos de descontos para a Segurança Social que podiam reformar-se sem penalização antes dos 65 anos e que agoram não podem fazê-lo, pelo menos até 2014.

Proença criticou também o facto de os desempregados com mais de 55 anos, que esgotaram o subsídio de desemprego, tenham também perdido a possibilidade de se reformar, mesmo com penalização.

O tema agendado para a reunião com o ministro Pedro mota Soares era a proposta de alteração às prestações sociais, que foi apresentada na semana passada na Concertação Social e que deve ser aprovada quinta-feira em Conselho de Ministros, mas a UGT aproveitou para manifestar o seu desagrado pela proibição das reformas antes dos 65 anos.

E também manifestou a sua recusa às propostas de alteração das prestações sociais, por considerar que o Governo vai reduzir importantes prestações numa altura em que os beneficiários mais precisam de apoio.

O Governo vai reduzir, nomeadamente, de 65% para 55% o subsidio de doença para incapacidades até 30 dias.

«Estamos a falar de mais de 70% das baixas por doença e de mais de 50% dos custos com baixas».

O secretário geral da UGT estima uma poupança da ordem do milhão e meio de euros. «Vai haver alguma poupança à custa das pessoas receberem menos».

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