O secretário-geral do PS, José Sócrates, diz que Portugal poderá deixar de importar electricidade em 2020.
O também primeiro-ministro, que falava no encerramento do debate do «Geração de Ideias», afastou também a ideia de se construírem centrais nucleares em Portugal, dizendo que a mesma nunca reunirá consenso social suficientemente forte para avançar.
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Sócrates garante, citado pela «Lusa», que tem acompanhado a discussão de perto e lembrou que as decisões políticas em matérias energéticas e ambientais devem basear-se «num julgamento social» e «na ponderação técnica de diferentes pontos de vista».
O líder do PS preferiu elogiar o crescimento das energias renováveis ao longo dos últimos três anos e avançou que Portugal cresceu na produção deste tipo de energias, de 500 para 2.500 megawatts, o que «corresponde a duas centrais nucleares».
«No sector da energia é fundamental tomar decisões. Esta é uma área em que Portugal e a Europa têm de reduzir a sua dependência externa», disse.
«Em 2020, um terço da energia produzida em Portugal terá uma base renovável», disse, acrescentando ser possível que nesse ano Portugal «tenha condições para responder de forma eficaz ao aumento da procura» e «deixe de importar electricidade».
Aposta nos carros eléctricos baratos
No que se refere ao parque automóvel, José Sócrates defende a aposta nos carros eléctricos como forma de reduzir as importações de petróleo e promete que o seu Governo tomará medida para que os carros eléctricos se tornem atractivos para os consumidores, quer em termos de preço, quer no que respeita à rede de abastecimento.
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