Neste período Portugal, registou um crescimento da taxa de penetração de banda larga, de 11,5 para 13,8 subscritores por 100 habitantes, continuando a divergir da média dos países membros da OCDE, que é de 16,9 subscritores por 100 habitantes.
Apesar do número de subscritores ser já de 1.460.341 e ter crescido cerca de 20%, no mesmo período no conjunto de países da OCDE, a que Portugal pertence, os subscritores passaram de cerca de 157 milhões para cerca de 197 milhões, o que equivaleu um crescimento de 25%.
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APRITEL preocupada com sector
De acordo com a APRITEL (Associação dos Operadores de Telecomunicações), esta situação é muito preocupante e deve ser alvo de uma análise urgente por parte de todos os intervenientes neste sector, dada a manifesta ausência de uma real competitividade entre os vários prestadores de acesso à banda larga.
«Este mercado necessita de medidas urgentes para dinamizar o acesso generalizado dos Portugueses a este tipo de serviço. Os operadores alternativos continuam a ter que lutar diariamente com inúmeras dificuldades no acesso às redes de acesso controladas pelo operador incumbente com claros prejuízos para clientes. É fundamental eliminar os múltiplos obstáculos que ainda subsistem a uma utilização eficiente da rede básica de telecomunicações. Só uma verdadeira concorrência entre plataformas de acesso permitirá inverter a tendência de crescimento abaixo das médias que temos vindo a verificar semestre após semestre», aponta a associação.
Em Dezembro de 2006, seis países (Dinamarca, Holanda, Islândia, Coreia, Suiça e Noruega) registavam a mais alta taxa de penetração da banda larga na OCDE, cada um com mais de 27 subscritores por 100 habitantes. O crescimento per capita mais elevado verificou-se na Dinamarca, Holanda e Nova Zelândia, cada um com um aumento de 6 subscritores por 100 habitantes ao longo do último ano.
Actualmente, os EUA são o país com mais subscritores de banda larga da OCDE, registando um total de mais de 58 milhões, o que representa, só por si, 29% de todas as ligações em banda larga contabilizadas pela organização.
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