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Pessimismo de Greenspan faz eco em Portugal

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A preocupação é geral: especialistas internacionais e também portugueses vêem a actual crise como a mais grave desde a II Guerra Mundial. O primeiro a dizê-lo foi o ex-presidente da instituição monetária norte-americana (Fed), mas o eco já se faz ouvir deste lado.

Em declarações à Agência Financeira, a economista-chefe do BPI, Cristina Casalinho, disse que as afirmações de Alan Greenspan não foram exageradas. «Tem os contornos mais importantes desde a II Guerra Mundial. É verdade em termos financeiros, mas pode não o ser em termos de economia real», realça.

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E acrescenta: «Não há memória de economias saudáveis com sistemas financeiros em mau estado. É uma crise do mundo desenvolvido».

No entanto, a responsável considera que a situação é mais alarmante nos EUA que na Europa e que vai sendo mais grave «progressivamente». «O que sabemos é que os spreads vão continuar a aumentar com tudo o que isso implica a nível privado e também das empresas», comenta.

É no que toca às empresas europeias que Cristina Casalinho se mostra mais preocupada pois diz que estas estão muito mais dependentes do crédito que as dos EUA. Para além disso, sublinha que os níveis absolutos das taxas de juro norte-americanas estão no patamar do ano passado, mas que o Banco Central Europeu continua a manter os juros para a Zona Euro.

Quanto a Portugal, a maior complicação prende-se na «dependência das exportações que são o nosso motor de crescimento». Ainda assim, a sua previsão é de estabilidade face, por exemplo, a um abrandamento em Espanha.

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