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OCDE corta previsão de crescimento para Portugal de 2 para 1,6%

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(Notícia actualizada)

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) reduziu a sua previsão de crescimento económico para Portugal, relativa a este ano, para 1,6%. A anterior previsão apontava para uma expansão de 2%.

Para 2009, a OCDE aponta para um crescimento nacional de 1,8%, menos quatro décimas do que esperava antes.

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Para o péríodo de 2010 a 2014, a OCDE acredita que a taxa média de crescimento de Portugal será de 1,6%, o que compara com uma perspectiva média para a Zona Euro de 1,9% e com uma taxa esperada de 3,3% para a vizinha Espanha. Contas feitas, 2009 deverá ser o único ano em que Portugal vai voltar a convergir com a Zona Euro.

O relatório da OCDE aponta ainda para uma redução da taxa de crescimento potencial de Portugal, de uma média de 1,7% (2005 a 2009) para 1,2% (2010 a 2014).

Nas perspectivas económicas divulgadas esta quarta-feira, a organização explica que «a expansão, que tem sido cada vez mais sustentada pela procura interna, continuou em 2007. Mas o crescimento deverá registar algum abrandamento em 2008 e 2009 devido a uma enfraquecida economia global e às mais apertadas condições do mercado de crédito».

De acordo com este cenário, a OCDE perspectiva que a taxa de desemprego deverá permanecer ao nível actual, ou seja, nos 7,9% em 2008 e 2009.

A OCDE perspectiva um aumento de 1,4% no consumo privado este ano, acelerando para 1,6% no ano que vem. Já o investimento público deverá crescer 0,5% em cada ano. Por seu lado, o investimento privado deverá crescer 3% este ano e mais uma décima no próximo. Contas feitas, a procura interna deverá registar um aumento de 1,6% em 2008 e 1,7% em 2009.

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As exportações, com um crescimento esperado de 4% para este ano, têm também estimada uma aceleração para 5,3% em 2009. Já as importações, cujo crescimento para este ano está avaliado em 3,7%, deverão acelerar para 4,3% no ano que vem.

Inflação deve baixar em 2009 para 2,2%

A inflação deverá ser de 3% este ano, mas recuar para 2,2% no ano de 2009.

Contas feitas, a taxa de poupança dos portugueses, face ao rendimento disponível, não deverá ir este ano além dos 6,2% (face aos 6,4% de 2007), esperando-se que recupere ligeiramente para 6,5% no ano que vem.

Défice: necessárias mais reformas e mais esforço de consolidação

No que se refere ao défice orçamental, depois da redução para menos de 3% do Produto Interno Bruto em 2007, «são necessárias mais reformas estruturais e uma adicional consolidação orçamental para compensar o enfraquecimento da envolvente externa», refere a entidade, lembrando que «o menor défice orçamental, a maior eficiência do sector público e um ambiente de negócios mais favorável são importantes para ajudar a manter a confiança do sector privado e o crescimento económico».

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