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Citigroup e receios de crise nos EUA levam bolsas ao descalabro

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Investidores dão sinal à Fed para baixar taxas de juro

O cenário não estava tão mau nos EUA há algum tempo. Os investidores começaram a aperceber-se de que há cada vez mais sinais e estão com receio de que a economia dos EUA entre novamente em crise.

O Citigroup registou perdas hitóricas e vai despedir 20 mil pessoas, os indicadores económicos andam deprimidos e a inflação continua em alta.

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O Citigroup é apenas mais um banco a sofrer as nefastas consequências da crise do crédito de alto risco (subprime) desencadeada nos EUA, que alastrou a outras áreas do sector financeiro e até da economia.

A reacção dos investidores foi clara: a Reserva Federal tem de baixar as taxas de juro.

E os analistas já acreditam que isso pode vir a acontecer ainda antes da próxima reunião, que estava agendada para o final do mês. E acreditam ainda que o corte será de 50 pontos base, dos actuais 4,25% para 3,75%.

Vendas a retalho deixam investidores de sobreaviso

A confiança dos investidores anda em baixa, não só por causa das más notícias do sector financeiro, mas também por causa das más notícias económicas. A maior economia do mundo está a dar sinais de abrandamento. O mais recente saiu esta terça-feira, e mostrou que as vendas a retalho (que no fundo traduzem o consumo dos norte-americanos) não foram animadoras. A isto soma-se o elevado preço do petróleo e outras matérias-primas, que constituem pressões inflacionistas. E há ainda que ter em conta a fragilidade do dólar.

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Os investidores fizeram as contas e concluíram que, tudo somado, há «nuvens escuras» no horizonte. A reacção resultou em fortes quedas nos mercados bolsistas. Depois de uma noite em que a performance das praças asiáticas já não fora brilhante (o Hang Seng de Hong Kong caiu 2,38% e o japonês Nikkei 0,98%), o dia trouxe mais más notícias.

Na Europa, as quedas foram-se acentuando depois da abertura deprimida de Wall Street. O IBEX espanhol recuou 3,37%, o FTSE inglês perdeu 3,06%, o CAC francês deslizou 2,83% e o DAX alemão recuou 2,14%. Em Lisboa, o PSI20 também deslizou 1,94%.

Nos Estados Unidos, o Nasdaq também recua 2,77% e o Dow Jones 1,81%.

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