O IPC apresentou uma variação mensal negativa de 0,5%, um valor igual ao observado em Janeiro do ano anterior. A variação média dos últimos doze meses do IPC mantém-se nos 2,3% desde o mês de Outubro de 2005.
No mês em análise, e comparando com Dezembro, o Vestuário e calçado registou a variação mensal mais significativa, desceu 17,7%, reflectindo o efeito sazonal da época de saldos.
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Ao contrário, a classe das Bebidas alcoólicas e tabaco registou a variação mensal de sinal positivo mais elevada (8,7%), essencialmente devido ao forte aumento de preços do tabaco.
No quadro das principais contribuições para a variação mensal do IPC total, destacam-se os subgrupos pertencentes às duas classes já referidas e à classe dos Transportes.
Jornais, portagens e seguros automóveis viram preços ser actualizados
Verificou-se neste mês, a actualização de preços de alguns bens e serviços, nomeadamente, os dos jornais e periódicos, das portagens, dos prémios de seguro automóvel, do gás e da electricidade e de alguns serviços relacionados com a habitação.
O aumento das tarifas da electricidade no consumo empresarial (superior ao que se verificou no segmento doméstico), repercutindo-se no acréscimo dos custos na produção e dada a elevada probabilidade desse custo ter impacto nos preços finais, induz um efeito que se estende no imediato ou no curto prazo a várias rubricas do índice. O encarecimento do pão é disso exemplo, sublinha o INE.
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As alterações na fiscalidade ao nível de impostos específicos (Imposto sobre Produtos Petrolíferos, Imposto sobre o Tabaco e Imposto Automóvel) resultaram no encarecimento dos produtos sobre os quais incidem e reflectiram-se nas taxas de variação mensal dos subgrupos Combustíveis e lubrificantes, Tabaco e Veículos automóveis.
De acordo com a última informação disponível para os doze países membros da Zona Euro (Dezembro de 2005), o IHPC português registou a quinta maior taxa de variação homóloga, três décimas de p.p. acima do valor médio do grupo (2,2%).
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor português registou um aumento de 2,6% face a Janeiro do ano anterior e um decréscimo de 0,4% face ao mês de Dezembro de 2005.
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