O abrandamento económico nos EUA é uma realidade e a recessão começa a ser cada vez mais ameaçadora.
A crise imobiliária está instalada já que os preços das casas estão em queda acentuada, as execuções de hipotecas são cada vez mais recorrentes e a confiança dos consumidores e empresários cai para mínimos que começam a fazer história.
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Assim, e perante o cenário de crise, a Reserva Federal (Fed) norte-americana vê-se obrigada a reagir. A autoridade monetária vai estar reunida ainda durante a tarde desta quarta-feira para decidir que rumo dar às taxas de juro.
Os analistas especulam que as taxas de referência sofram um corte em 0,25 pontos percentuais, atirando-as para os 2 por cento, contra os actuais 2,25%. Por outro lado, há quem estime que os juros se manterão inalterados.
Ciclo de descida deverá parar
Depois disto, a Fed deverá encerrar o ciclo de descida que iniciou em Setembro de 2007. Se os analistas estiverem certos, este será o sétimo corte em sete meses.
O corte, em 0,25 pontos base para tentar impulsionar a economia americana e, por consequência, evitar uma recessão económica, iria marcar um distanciamento em 2 p.p. entre e Europa e aquela que é a maior economia do mundo.
Por cá, os juros continuam nos 4%, enquanto se aguarda pela reunião do Banco Central Europeu (BCE) que, para travar a escalada dos preços, já ponderou vir a subir as taxas de referência.
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