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Consumidores podem ter que pagar com juros tarifas da luz

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A Federação Nacional de Cooperativas de Consumidores (FENACOOP) apelou a uma total transparência e coerência na fixação de tarifas e preços no sector energético.

Segundo Rodrigo Gouveia, da FENACOOP, a fixação dos preços deve ser feita de forma independente, ou seja, tem que existir uma «razoabilidade» nas tarifas.

Para o mesmo responsável algo vai mal, e «alguém vai ter que pagar com juros».

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A criação do défice tarifário a preços fixados de forma política é «negativa para os consumidores, estes que muitas vezes nem sabem o que estão a pagar», adiantou esta terça-feira durante o seminário: «Os Consumidores e a Regulação dos Mercados Energéticos», que decorreu em «Sintra».

Federação contra tomada de decisão de forma administrativa

«Se a alteração for feita para um sistema de fixação de tarifas por uma entidade reguladora independente, então deve-se aceitar essas consequências. Se a opção for para uma fixação de tarifas de forma político-administrativa, então retirem-se as consequências disso. O que não se pode é estabelecer um sistema em que se atribui competências específicas a uma determinada entidade e depois por decisão política, industrial ou legislativa interferir nessa função. Isso não é coerente», salienta.

Assegurar elevados padrões de qualidade, promover as energias renováveis, bem como garantir a segurança do abastecimento, não só hoje mas também para o futuro, são prioridades para a FENACOOP.

Na questão das estruturações do mercado e na entrada de novos operadores, o mesmo responsável considera que «deve existir uma simplificação administrativa, porque ainda existem muitos entraves para que se estabeleçam cooperativas eléctricas».

No mercado liberalizado deve «haver uma coordenação para que não exista uma sobreposição de funções e para que não se criem ou dêem mensagens erradas aos consumidores» conclui.

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