O protesto dos camionistas contra o aumento dos combustíveis no Porto provocou um congestionamento de mais de quatro quilómetros na Via de Cintura Interna (VCI) do Porto, no sentido Freixo/Arrábida, noticia a agência «Lusa».
A marcha lenta iniciou-se na Alameda 25 de Abril (também conhecida como Rotunda de S. Roque) na zona Oriental do Porto, pouco antes das 20h00, tendo o último dos cerca de 350 camiões que incorporaram o protesto contra o aumento dos combustíveis deixado aquele local às 20h34, altura em que a frente do protesto já se encontrava junto ao Viaduto do Amial.
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O protesto, que começou às 19h57, reuniu cerca de 350 veículos pesados, dos quais meia centena chegou ao Porto proveniente do Sul.
A maioria dos camiões que aderiu ao protesto deslocou-se para o Porto pelas auto-estradas A3 e A4, tendo a sua entrada na VCI provocado um grande congestionamento no trânsito nesta via.
Trânsito cortado
Os camiões foram todos encaminhados pelas forças policiais para a Alameda 25 de Abril (também conhecida como Rotunda de S. Roque), de onde partiram depois para a marcha lenta ao longo da VCI, onde o trânsito foi cortado para permitir a realização do protesto.
Os cerca de 350 camiões participantes no protesto seguiram em marcha lenta pela VCI em direcção à Ponte da Arrábida (sentido Norte/Sul), onde saem em direcção à Afurada, para entrar novamente na VCI, em sentido contrário (Sul/Norte), até ao ponto de partida.
Os organizadores do protesto reivindicam a atribuição de gasóleo profissional, à semelhança do que acontece com os agricultores, e outros benefícios fiscais.
Às 21h50, a marcha seguia já junto do viaduto próximo do Estádio do Bessa (zona ocidental da cidade), de regresso ao ponto de partida, onde começaram a dispersar.
Este movimento de regresso ocasionou, por sua vez, um gigantesco engarrafamento de trânsito, de vários quilómetros, na A1, antes da Ponte da Arrábida, impedindo o acesso ao Porto por esta via.
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