Mais de 250 trabalhadores da Repsol, em Sines, entraram esta sexta-feira em «lay-off», numa suspensão que se prolonga por seis meses.
«O número médio de trabalhadores em lay-off vai ser de 254 e todos os postos de trabalho desta empresa estão sujeitos a tal. O lay-off começou oficialmente às 00hh00 de sexta-feira, com a rotação que foi pré-definida e acordada entre a administração e a Comissão de Trabalhadores», disse à Lusa o coordenador da Comissão de Trabalhadores do Complexo Petroquímico, Francisco Torres.
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Depois de terem chegado a acordo com a Repsol, estes trabalhadores passam a receber o pagamento de 80% da retribuição base e dos subsídios, além da comparticipação habitacional.
«Os benefícios sociais serão pagos a 100%, nomeadamente o de infantário e o de estudos, e o seguro de saúde mantém-se», esclareceu Francisco Torres, acrescentando que o acordo vai ter reavaliações mensais.
Mas nem todos trabalhadores vão entrar de forma igual em regime de «lay-off».
«A equipa de segurança e de incêndios não vai fazer lay-off e na parte do ambiente também vão ficar com o período de lay-off restringido para um mês cada um», sustentou.
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