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Santana Lopes nega contradições com ministro das Finanças

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O primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, disse hoje estranhar o "nervosismo" de alguns partidos da oposição após a sua comunicação ao país e negou quaisquer contradições com o ministro das Finanças sobre reduções de impostos.

Na inauguração do Centro Logístico de Combustíveis da Madeira, no Caniçal, Santana Lopes salientou que o que o ministro das Finanças, António Bagão Félix, quis dizer na sua comunicação recente era que as receitas do IRS não podiam ser diminuídas.

"Basta haver o crescimento da economia que está previsto para naturalmente a arrecadação da receita fiscal poder ser superior à que foi este ano", explicou o primeiro-ministro.

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"Os documentos apresentados são fruto da participação de todos e principalmente dos ministros envolvidos em cada um dos sectores", acrescentou, citado pela Lusa.

Santana Lopes disse que a redução dos impostos, o aumento dos salários da função pública e o aumento das reformas eram objectivos já enunciados pelo governo do ex-primeiro-ministro Durão Barroso para o novo ciclo económico que teria início a partir de 2004/2005.

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