Apesar disso, assume que «temos que reduzir o nosso défice para valores bem abaixo dos 3%» e para números próximos do equilíbrio orçamental. Para o ministro isso vai obrigar a que «continuemos a ter grande esforço de rigor e contenção no que se refere às despesas e manter uma máquina fiscal que continue a ser eficiente na cobrança dos impostos», disse à saída da Comissão de Orçamento e Finanças.
A execução orçamental está a «correr bem» e por isso, «estamos a reduzir o défice a bom ritmo».
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«Não há margem para grandes alterações fiscais»
Garantiu, ainda, que não há margem de manobra para grandes alterações fiscais, mas está consciente de que a economia «também precisa dos sinais necessários».
Referiu que o primeiro-ministro já anunciou medidas de natureza fiscal, de forma a dar um estímulo a actividade económica de pequenas e médias empresas (PME), designadamente de regiões de interior. «Isso é importante para revitalizarmos a nossa economia», realça.
Salientou que não há medidas de corte de investimento e que para o próximo ano «vamos tentar fazer que o investimento tenha uma evolução positiva e possa dar um contributo ao crescimento da economia», conclui.
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