Já fez LIKE no TVI Notícias?

BCP e BPI travam batalha decisiva

Relacionados

Venda de 7% do BCP pelo BPI dá margem a Teixeira Pinto para retirar OPA. BCP ameaça impugnar propostas de Fernando Ulrich. Assembleia Geral é hoje no Porto.

Os accionistas do BPI reúnem-se esta sexta-feira, sob o signo da OPA, pela segunda vez na Fundação de Serralves. E a tensão promete ser ainda maior do que há um ano, no dia 20 de Abril de 2006, quando BCP e BPI se confrontaram para decidir a alteração da «blindagem» de estatutos.

Nesse dia, o banco atacado saiu vitorioso. Hoje, num dos auditórios da obra de Álvaro Siza Vieira, a história deverá repetir-se. O BCP já preparou o seu voto contra, cita o «Diário Económico», mas dada a aparente união do núcleo duro do BPI, constituído pelo Itaú, La Caixa, Allianz e outros pequenos accionistas, isso será manifestamente insuficiente.

PUB

Perante este facto, o banco presidido por Paulo Teixeira Pinto está a ponderar várias reacções, entre as quais, avançar para os tribunais com um pedido de impugnação das deliberações que vierem a ser tomadas na assembleia geral (AG) de hoje, ou, no limite, decidir modificar ou retirar a oferta.

Os argumentos legais já foram quase todos estudados. A decisão, estratégica, essa, ainda não foi tomada, prevendo-se que o BCP dê um passo de cada vez, conforme a evolução dos acontecimentos.

Certo é que, se o BPI recuperar o direito de gerir a posição accionista no seu adversário, tal é, na opinião do BCP, argumento mais que suficiente para avançar com a impugnação, ou mesmo para justificar uma desistência desta OPA.

No anúncio de lançamento, o banco presidido por Paulo Teixeira Pinto sublinhou que a decisão de avançar com a OPA se fundou no facto de que não ocorrerão circunstâncias com impacto significativo na situação patrimonial, económica e financeira da sociedade visada. Um dos quais consiste, precisamente, na venda de participações de valor superior a 50 milhões de euros. Ora, os 7% que o BPI detém no BCP estão avaliados muito acima daquele montante.

Ao valor de mercado, o lote de acções valem cerca de 700 milhões de euros.

PUB

Relacionados

Últimas