Se tal acontecer, a Vodafone poderá iniciar uma guerra com a Reliance Communications, empresa de comunicações fixas e móveis, que terá também mostrado interesse na aquisição.
A maior operadora de telemóveis a nível mundial, em termos de rendimentos, vai decidir se seguirá em frente com «aquela que será a maior oferta alguma vez feita para comprar uma companhia indiana», adianta o «Financial Times».
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Esta oferta da Vodafone sublinharia as ambições do grupo em impulsionar o crescimento dos seus negócios europeus e serviria para comprar recursos em mercados emergentes. O presidente executivo da Vodafone, Arun Sarin, já tinha garantido no mês passado que estava interessado «em aquisições selectivas».
No entanto, restrições legais na Índia impedem a Vodafone de controlar mais de 74 % da Hutchison Essar, o que significa que terá de fazer uma oferta minoritária sobre a operadora ou encontrar uma amistosa companhia indiana que para controlar os restantes 26%.
Uma aquisição daria à Vodafone controlo sobre um interveniente principal do mais próspero mercado de telefones móveis. Em Outubro, 6,7 milhões de novos subscritores permitiram à India alcançar o total de 136 milhões, comparando com o aumento de 5,9 milhões da China e o seu total de 449 milhões.
Uma oferta da Vodafone iria provavelmente despoletar uma dura «guerra» por parte da Anil Ambani's Reliance Communications. Sendo o segundo maior operador do mercado indiano, a Reliance poderia explorar grandes sinergias com a Hutchison.
Um banqueiro familiarizado com a situação disse: «A Vodafone está verdadeiramente interessada na Hutch Essar, tal com a Reliance, e muitas outras ainda estão por aparecer».
A Hutchison Telecom International controla 67% da Hutchison Essar, cujos restantes 33% são controlados pela Essar, um conglomerado diversificado controlado pela familia Ruia e com interesses em transporte por vias marítimas, aço e petróleo.
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