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Protestos: congelamento de salários chega às ruas de Atenas

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«O Governo que resolva», «os ricos que paguem a crise» e «greve contra os especuladores» foram algumas das palavras de ordem dos mais de dez mil manifestantes que se concentraram esta quarta-feira, no centro de Atenas. Os funcionários públicos gregos estão contra as medidas que o Governo pretende pôr em prática para fazer face à crise económica que tem colocado a Grécia na ribalta mediática.

A manifestação teve em vista atacar o congelamento dos salários proposto pelo governo e responsabilizar a banca e as grandes empresas pela crise que tem levado a Grécia a uma situação de incumprimento das imposições europeias. Os gregos também consideram inaceitável a redução dos prémios que alguns recebem, além do salário base.

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Nos 90 minutos de manifestação até ao Ministério do Trabalho grego, os cartazes falavam por si: «Não devemos pagar a crise!», assim pensam os trabalhadores gregos, ao considerarem que é preciso «resistir agora», lutando contra os cortes salariais.

Os sindicatos dos trabalhadores juntaram-se em massa para descer a Avenida Panagi Tsaldari. O principal sindicato dos funcionários públicos gregos, o Adedy, reuniu cerca de cinco mil pessoas na capital, com o apoio da Frente de Luta Sindical (PAME), próxima do Partido Comunista (KKE), cuja adesão ascendeu a outros cinco mil militantes.

Salónica não ficou de fora dos protestos. Na zona norte da região, mobilizaram-se cerca de três mil pessoas, pelos mesmos motivos.

A Grécia enfrenta uma prova de risco interna, pela ameaça de paralisação suscitada pela greve e, ainda, perante a União Europeia que anunciou ontem uma possível ajuda ao país para travar a crise.

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