Desde o dia 1 de Fevereiro que o preço de venda ao público dos medicamentos foi reduzido em seis por cento e que foram alterados os escalões de comparticipações do Estado no preço do medicamento.
Na sequência da alteração dos preços, foi dado um prazo de dois meses, que termina no final de Março, para os grossistas escoarem os medicamentos com o preço antigo, embora para as farmácias não exista qualquer prazo para o fazerem.
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Fonte da Associação Grossista de Produtos Químicos e Farmacêuticos (GROQUIFAR) disse que «no final de Março, o stock de referências a preço antigo será muito reduzida», em resultado do esforço de organização e planeamento dos grossistas de assegurar o escoamento dos medicamentos dentro dos prazos previstos.
Também fonte da Federação de Cooperativas de Distribuição Farmacêutica (FECOFAR) adiantou à Lusa que «num leque de 15 mil medicamentos, apenas 50 referências terão existências superiores a 100 embalagens a preço antigo», ou seja, cerca de 3%.
Uma semana depois da entrada em vigor dos novos preços de medicamentos, as farmácias já comercializavam alguns remédios com preços novos, nomeadamente os de maior rotação.
De acordo com fonte da Groquifar, as «classes de medicamentos que ficaram por distribuir são essencialmente genéricos e outros produtos de menor rotação, mas numa percentagem muito baixa».
A mesma fonte adiantou que os medicamentos que não forem escoados serão devolvidos ao titular da respectiva Autorização de Introdução no Mercado (AIM).
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