Em declarações à agência «Lusa», António Mota afirmou que o «handling» é uma área de negócios que interessa ao grupo e que estará atento a qualquer movimento que possibilite a sua entrada no capital da Groundforce.
O grupo construtor participou em 2004 no concurso público internacional para compra de 50,1 por cento da SPdH-Serviços Portugueses de Handling, num processo que deu origem à Groundforce Portugal e que foi na altura ganho pela espanhola Globália.
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António Mota afirmou ainda que a empresa está «atenta» à situação actual da empresa de assistência em terra aos aviões, porque o «handling» continua a ser uma área de negócios «que interessa ao grupo», através sub-holding Ambiente e Serviços.
«Se houver alguma oportunidade, nós estaremos interessados», garantiu o presidente da Mota-Engil.
A Groundforce é detida pela TAP (49,9 por cento) e pelos espanhóis da Globália (50,1%), tendo sido constituída em 2004, depois da transportadora portuguesa ter cedido a maioria do capital ao grupo espanhol que opera nos sectores do turismo e do transporte aéreo.
Durante os últimos meses, um diferendo entre as duas accionistas da Groundforce ganhou expressão, depois das duas empresas não terem chegado a acordo na nomeação do novo administrador-delegado da empresa de assistência em terra e na sequência de notícias que avançavam que a TAP iria trocar de operador de «handling» em ruptura com a Groundforce.
Recentemente questionado sobre a hipótese da Globália vender a sua participação na Groundforce, o director do grupo espanhol garantiu ser sua intenção cumprir o contrato que tem com a Transportadora Aérea Portuguesa (TAP).
Na altura, o director do grupo espanhol afirmou ainda que «o posicionamento da Globália em Portugal é estratégico para o grupo, pois permite que seja o único operador (de «handling») global na Península Ibérica, assegurando a presença nas principais capitais: Porto, Lisboa, Madrid e Barcelona».
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