«O diálogo com a empresa continuou, mas não se avançou rigorosamente nada na negociação pura, que consiste na revisão salarial», disse à agência «Lusa» André Teives, do sindicato.
O organismo e a administração da empresa de assistência em terra aos aviões Groundforce estiveram reunidos esta tarde durante mais de três horas para discutir a revisão salarial, os horários de trabalho e o regime de contratação dos funcionários.
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De acordo com o dirigente sindical, apesar de «não se ter avançado nas negociações, a empresa mostrou abertura para falar sobre a contratação e ouviu uma declaração de intenção por parte da Groundforce que vai no sentido de acabar com o regime de contratação de funcionários através do recursos a empresas de trabalho temporário».
Relativamente à proposta de revisão salarial, o sindicato propõe um aumento de 4,5 por cento, bem como um aumento de 30 euros no subsídio atribuído aos funcionários que trabalham com uma amplitude de 24 horas (subsídio H24) e um aumento de 25 euros no subsídio dos funcionários que trabalham com uma amplitude de 16 horas (subsídio H16).
Na terça-feira, o STHA reúne-se novamente com a administração da Groundforce, mas um dia antes o sindicato é recebido pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, num audiência «sobre o comportamento da TAP, como accionista, cliente e fornecedor de referência».
O pedido de audiência ao Governo era um dos pontos do pré-aviso da greve que o sindicato convocou para os dias 31 de Agosto, 1 e 2 de Setembro.
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