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Condutores suspeitos de matar

1387 estão indiciados de homicídio por negligência na estrada

Homicídio negligente é o crime de que foram indiciados 1387 condutores, só durante o ano passado. Os dados são da Brigada de Trânsito e os processos já estão no Ministério Público.

As causas primárias e secundárias dos acidentes foram apresentadas no Seminário Internacional de Segurança Rodoviária, na Escola Prática da GNR, em Queluz. As conclusões da BT serão a base para levar à barra dos tribunais os condutores suspeitos.

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Provar a inocência dos condutores não será tarefa fácil, uma vez que, em 91 por cento dos casos estudados, o «Homem» foi o responsável pelos acidentes. As condições psico-físicas foram causa primária em 33 acidentes com mortos, mas influenciaram 359 sinistros.

É no grupo destas causas que surge o consumo de álcool: foram detectados condutores alcoolizados em 117 acidentes. Em 78 sinistros os condutores fizeram-se à estrada com mais de 1,2 g/l de álcool no sangue.

O sono teve influência em 76 acidentes e a fadiga em 62. O stress causou 16 sinistros.

A Brigada de Trânsito destaca ainda que dos 903 acidentes investigados, um foi suicídio, 27 aconteceram por doença súbita do condutor e 24 automobilistas fugiram depois dos embates.

Fora da contabilidade costumavam estar os feridos graves, mas só no ano passado a BT concluiu que, além dos 903 mortos imediatos, morreram ainda 109 feridos graves. A registar, ainda, que 638 pessoas saíram ilesas de acidentes mortais.

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Rectas que matam

O estudo científico concluiu também que as rectas foram responsáveis por 558 acidentes. As curvas contabilizaram 215 sinistros e as curvas acentuadas foram responsáveis por 130 acidentes.

Mais de 50 por centos das mortes em acidentes de viação ocorreram em Estradas Nacionais e as viagens «mais curtas» mostram-se mais perigosas. De acordo com os números: há mais sinistros em trajectos com menos de uma hora, em deslocações de menos de 50 km e com condutores que não guiam todos os dias.

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