Já fez LIKE no TVI Notícias?

BPN: Comissão de inquérito ameaça recorrer aos tribunais

Relacionados

«Houve omissões, desleixos e ineficácias» do Banco de Portugal, diz Honório Novo

Ao contrário do que aconteceu com a investigação parlamentar ao BCP, no caso do BPN existe vontade política para encontrar culpados e responsabilizar quem de direito. O deputado comunista Honório Novo explica que «a situação no BPN é tão escandalosa que é incontornável haver conclusões». Ainda assim, diz, há entidades que continuam a a recusar o levantamento do sigilo bancário, o que leva a Comissão a ameaçar recorrer aos tribunais.

Em entrevista ao IOL e à Agência Financeira, em parceria com o Rádio Clube Português, o vice-presidente da comissão de inquérito sobre a situação que levou à nacionalização do BPN explica que a comissão parlamentar chegou a um acordo e indica quais as entidades que estão a bloquear todo o processo. Veja e ouça aqui o vídeo com Honório Novo.

PUB

Segundo este deputado, «salvo a existência de qualquer terramoto político a comissão chegará ao consenso de que, do ponto de vista da supervisao do Banco de Portugal, houve omissões, desleixos, ineficácias, houve reponsabilidades políticas na falta de apuramento do que aconteceu».

Mas para haver um relatório final com as conclusões, é preciso ultrapassar a questão do sigilo bancário. A Comissão está inclusivamente disposta a recorrer aos tribunais. Veja e ouça aqui o vídeo.

BCP: «Não houve vontade política para apurar situações»

No ano de 2008, Honório Novo integrou também a comissão parlamentar ao BCP, mas, neste caso, explica, «não havia vontade política para apurar as situações, para indagar e questionar as pessoas». Conclusão: «Não se deu como provado politicamente que também ali tinha havido uma ineficiência clara do papel de supervisão do Banco de Portugal e da CMVM».

O deputado recorda que na altura o presidente da CMVM , Carlos Tavares, permitiu a consulta a documentos e Honório Novo teve oportunidade de verificar que houve «uma jovem técnica que, em 2002, proferiu um despacho denunciando irregularidades no BCP e recomendando à direcção da CMVM que questionasse o banco e interviesse no sentido de apurar responsabilidades». No entanto, diz, «isto nunca foi feito».

PUB

Relacionados

Últimas