A Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) aponta para uma utilização de biocombustíveis para abastecer os voos comerciais já em 2011, indicou esta terça-feira o seu presidente Giovanni Bisignani, escreve a Lusa.
Na cimeira Aviação e Ambiente em Genebra, Bisignani explicou que os últimos testes efectuados por várias companhias aéreas como Continental Airlines (Estados Unidos), JAL (Japão), Air New Zealand (Nova Zelândia) e Virgin (Reino Unido) mostraram já que os biocombustíveis de novas geração funcionavam.
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«Constatamos progressos incríveis, uma certificação em 2010 ou 2011 é doravante possível».
No entanto, os biocombustíveis de nova geração não são ainda produzidos à escala comercial e quantidade viável com normas comuns de qualidade e capacidades de armazenamento têm de ser desenvolvidas.
«A produção comercial deve constituir uma prioridade para os governos, que têm de a encorajar com incentivos fiscais eficientes e um quadro de regulação», defendeu o presidente da IATA.
Bisagni acrescentou que este ano as emissões de dióxido de carbono causados pelo sector da aviação diminuíram, devido sobretudo à redução do tráfego aéreo causado pela crise.
A IATA representa 230 companhias, ou seja 93 por cento do tráfego aéreo internacional, excluindo as companhias «low cost».
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