O Produto Interno Bruto (PIB) português cresceu, em termos reais, 0,9% no primeiro trimestre de 2008 face ao período homólogo, em desaceleração relativamente ao trimestre anterior (variação de 1,8%). Comparando com o quarto trimestre de 2007, o PIB registou uma diminuição de 0,2%.
A procura interna apresentou um aumento de 2,2% em termos homólogos no primeiro trimestre de 2008 (variação de 3% no período anterior), o que se traduziu numa diminuição do contributo para o crescimento do PIB (2,4 p.p. e 3,2 p.p., respectivamente, no primeiro trimestre de 2008 e no anterior), diz o Instituto Nacional de Estatística (INE).
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O investimento foi a componente que mais contribuiu para esta desaceleração, passando de uma variação homóloga de 8,8% no quarto trimestre de 2007 para 4,4% no primeiro trimestre de 2008.
«Esta desaceleração esteve associada à evolução da procura interna, cujo contributo para o crescimento do PIB foi de 2,4 pontos percentuais (p.p.) no primeiro trimestre de 2008 (3,2 p.p. no anterior), sobretudo em função do comportamento do investimento, mas reflectirá também efeitos de calendário significativos (mais 3 dias úteis no quarto trimestre de 2007 e menos um dia útil no primeiro trimestre de 2008, face aos trimestres homólogos)», justifica o INE.
O contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB fixou se em 1,4 p.p. no 1º trimestre de 2008, resultado igual ao registado no trimestre anterior. As Exportações de Bens e Serviços voltaram a desacelerar, crescendo 3,1% em termos homólogos (5,2% no trimestre anterior).
Consumo Privado cresceu 1,9%
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As Despesas de Consumo Final das Famílias Residentes apresentaram uma variação homóloga de 1,9% em termos reais no primeiro trimestre de 2008, acelerando face ao verificado no trimestre anterior (1,7%).
As Despesas de Consumo Final das Famílias Residentes em bens de consumo não duradouro (alimentar e corrente) e em serviços aumentaram 1,8% em volume no primeiro trimestre de 2008 face a igual período do ano anterior, mais 0,4 p.p. que o registado no último trimestre de 2007.
A componente da construção foi a que mais condicionou a evolução do investimento, registando uma diminuição de 1 p.p. no contributo para o crescimento homólogo do PIB.
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