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Défice da balança comercial em Portugal com países terceiros piora

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Registaram-se aumentos significativos nas importações de Combustíveis face ao homólogo

As importações ultrapassaram o valor das exportações, entre Fevereiro e Abril de 2008, o que contribuiu para o forte agravamento do défice da balança comercial com os Países Terceiros.

«Entre Fevereiro e Abril de 2008, as exportações cresceram 12,5% face ao mesmo período do ano passado e as importações aumentaram 32,4% determinando um agravamento do défice da balança comercial extracomunitária, sobretudo em resultado do comportamento da categoria de combustíveis e lubrificantes», diz o Instituto Nacional de Estatística (INE).

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Face ao período homólogo, registaram-se aumentos significativos nas importações de Combustíveis e lubrificantes e de Material de transporte e acessórios, e nas exportações de Combustíveis e lubrificantes e de Produtos alimentares e bebidas.

A taxa de cobertura das importações pelas exportações desceu 9,9 p.p., quando comparada com o período homólogo do ano anterior.

Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, no trimestre terminado em Abril de 2008, constata-se que as exportações cresceram 9,0% e as importações 9,7%, relativamente a igual período homólogo.

Combustíveis atingiram peso de 13,5% nas exportações

Estes valores reforçam a importância deste tipo de produtos no Comércio Extracomunitário e o seu impacto no saldo da balança comercial com os Países Terceiros e, consequentemente, na taxa de cobertura. No período em análise, os Combustíveis e lubrificantes atingiram um peso de 13,5% nas exportações e 48,1% nas importações.

Por grandes categorias económicas, no período de Fevereiro a Abril de 2008, registaram-se fortes crescimentos nas importações de Combustíveis e lubrificantes (mais 70,3%) e de Material de transporte e acessórios (mais 30,7%), comparativamente com igual período do ano anterior.

No que respeita às exportações, e no mesmo período de análise, as categorias dos Combustíveis e lubrificantes e dos Produtos alimentares e bebidas apresentaram igualmente aumentos significativos: 41,8% e 22,3%, respectivamente.

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