Portugal e Espanha são dos poucos países europeus que aumentaram a carga fiscal entre 2000 e 2007, ao contrário do que se verifica na restante Europa, revelam os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat.
A carga fiscal portuguesa passou de 34,3% em 2000 para 36,8% em 2007, já a vizinha Espanha passou de 33,9% para 37,1%.
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Apesar destas subidas, a verdade é que o peso dos impostos em Portugal continua abaixo da média europeia, que mesmo com a descida ainda representa 39,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007 e aquém da zona Euro que ronda os 40,4%.
O que é certo é que estes valores chegam mesmo a ultrapassar os verificados no Japão e nos Estados, em cerca de 12 pontos percentuais.
A Roménia, a Eslováquia (os dois com 29,4%) e Lituânia - com 29,9% - são os países que apresentam um peso inferior ao nível da carga fiscal. Já a Dinamarca e a Suécia apresentam os valores mais elevados, ao rondar os 48,7% e 48,3%, respectivamente.
O relatório analisa ainda o peso dos impostos sobre os produtos energéticos. Em Portugal pesa 2% do PIB e 5,6% dos impostos totais, enquanto na média europeia pesa 1,8% do PIB e 4,5% dos impostos totais cobrados.
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