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Barack Obama apela à «tolerância» com os muçulmanos

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Chefe de Estado norte-americano diz que EUA «não estão nem estarão em guerra contra o Islão»

Última actualização às 17:10

Nove anos depois dos ataques de 11 de Setembro, o presidente dos EUA, Barack Obama, defendeu que o país obrigou Osama Bin Laden a permanecer escondido, mas lembrou que há outros extremistas determinados em aumentar o terror. Contudo, apelou à «tolerância» e frisou que os EUA «não estão nem estarão em guerra contra o Islão».

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Para Barack Obama, que falou numa breve cerimónia realizada próximo do Pentágono, os americanos terão de enfrentar uma ameaça ainda maior com os extremistas da al-Qaeda, «dispostos a morrer para matar outras pessoas», e lembrou que o Governo não está menos determinado em capturar o arquitecto dos ataques nos Estados Unidos.

Contudo, sublinhou que os norte-americanos devem recordar que a luta é contra os terroristas da Al Qaeda e não contra os muçulmanos. «As Escrituras ensinam-nos a abandonar a amargura, o ressentimento e a cólera, as lutas e os insultos, e todas as outras formas de crueldade», sublinhou, citado pela AFP.

A declaração do presidente norte-americano surge numa altura em que estalou a polémica devido ao anúncio do pastor Terry Jones de que iria queimar o Corão no aniversário dos ataques de 11 de Setembro.

Entretanto, Terry Jones anunciou que já não irá queimar o livro sagrado do Islão e disse que se pretende reunir-se com o imã de uma mesquita que está planeada para ser edificada perto do Ground Zero, onde outrora estavam as Torres Gémeas.

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Já este sábado, o imã enviou um comunicado à imprensa a negar a existência de qualquer reunião.

Mas o anúncio do cancelamento não foi suficiente para acalmar a ira de milhares de pessoas que no Afeganistão protestaram este sábado contra as intenções anteriores do pastor.

Neste país gritou-se «morte à América» e foram incendiadas lojas e postos de controlo da polícia. O porta-voz do governador da província de Logar, Din Mohammad Darwish, disse que a polícia disparou tiros de aviso para o ar para evitar que os manifestantes se aproximassem da casa do Governador.

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