Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia reunidos esta segunda-feira em Bruxelas decidiram aumentar a pressão sobre o regime do presidente Robert Mugabe, nomeadamente através do aumento da lista de personalidades do Zimbabué proibidas de viajar para a Europa, noticia a Lusa.
«A mensagem que sai deste Conselho reforça essa orientação, de pressão sobre o Zimbabué, sobre os dirigentes máximos do Zimbabué», disse o chefe da diplomacia portuguesa no final da reunião dos 27.
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Segundo Luís Amado, houve uma «indicação de reforço» das sanções em vigor, principalmente através do aumento da lista de dirigentes do Zimbabué com os bens congelados na UE e que estão proibidos de viajar para a Europa.
Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros da França que assume a presidência da UE até ao fim do ano, Bernard Kouchner, indicou que essa lista de pessoas que participaram em acções contrárias aos direitos humanos tem mais 11 nomes, mas que, «se a situação piorar, haverá um ajustamento da posição» dos 27.
A população do Zimbabué está a enfrentar uma epidemia de cólera, que terá já provocado 560 mortos e ameaça alastrar aos países vizinhos.
«Acho que se generaliza a convicção de que o papel do presidente Mugabe no processo político do Zimbabué se encontra esgotado», resumiu Luís Amado.
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