A existência de problemas bancários poderá ter estado na origem do assalto bizarro de português Paulo Almeida a um banco em Miami, segundo a edição desta segunda-feira do Diário de Notícias.
De acordo com fontes locais do banco onde o português tinha conta, os funcionários com quem teve problemas financeiros estão com processos disciplinares. Quando foi para Miami Paulo Almeida pensava que ía recuperar o dinheiro que tinha perdido, pelo que poderá ter sido enganado.
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Segundo o DN, as autoridades suspeitam que o português foi enviado a Miami para não denunciar em tribunal um desvio bancário de dois milhões de euros. No processo, diz o DN, estarão envolvidos um gerente e dois directores regionais que terão decidido ficar com o dinheiro. A Caixa Geral de Depósitos (CGD) não desmente a ligação dos seus funcionários, mas demarca-se da situação.
Contudo, a entidade bancária desmente que estejam em curso quaisquer investigações internas a funcionários por mau comportamento, os mesmo que terão autorizado os movimentos da conta de Paulo Almeida. A assessoria da CGD prometeu esclarecimentos para esta segunda-feira.
Os três funcionários da CGD juntam-se assim neste processo a Allan Guedes Shariff, um luso-americano que terá ordenado o assalto ao banco e sobre qual há um mandato de captura internacional.
Pelo menos um milhões de euros terão sido desviados da hipoteca do matadouro de Paulo Almeida que, segundo a família, foi a Miami para ir buscar «uns papéis». Essa terá sido a forma de impedir o português de denunciar os funcionários bancários em tribunal.
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