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Escritor que satiriza o Islão diz que «nada será como antes»

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O polémico escritor rejeita acusações de islamofobia e afirma que, depois do ataque ao «Charlie Hebdo», as coisas não voltarão ao que eram

Para o polémico escritor, a decisão do jornal satírico ter caricaturado novamente Maomé, na capa desta quarta-feira, é «uma decisão justa», acrescentando que é normal manter a linha que seguia.

Michel Houellebecq, escritor francês do polémico romance que satiriza o Islão, afirmou numa entrevista que «nada mais será como antes», depois do atentado ao jornal satírico «Charlie Hebdo» que ocorreu na semana passada.

A entrevista, publicada na quarta-feira, foi concedida ao jornal italiano «II Corriere della Sera»  a propósito do lançamento da obra «Soumission» - romance polémico, apelidado de «islamofóbico» que retrata um muçulmano como presidente francês em 2022.

O romancista suspendeu a promoção do livro,, em França depois do atentado ao «Charlie Hebdo», onde era capa na edição desse dia. Houellebecq admite ter medo e assume-se irresponsável explicando que se assim não fosse «não podia continuar a escrever».

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De acordo com a France Presse, Michel Houellebecq nega as acusações de «islamofobia» e admite que mudou de opinião depois de, em 2001, considerar o «Islão de ser uma religião estúpida».

«O problema é que o Islão não tem um líder como o Papa para a Igreja Católica, que indica o caminho a ser seguido»

Questionado sobre a onda de solidariedade de apoio às vítimas, o polémico escritor diz-se cético.

«Eu não acredito que as coisas vão mudar profundamente. Voltaremos a ter os pés assentes no chão»

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